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CARDUELIS XANTHOGASTRA

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ORDEM: Paseriforme FAMILIA: Fringilido GENERO: Spinus ou Carduelis ESPECIE: Xanthogastra XANTHOGASTRA? Que raio de ave e esta? Isto e aquilo que muita gente pergunta frequentemente quando falo entre amigos neste nome (Xanthogastra). Tomei contacto com esta fantástica aves em 2008, para quem não conhece e nunca os tenha visto julgo que a melhor maneira de lhes explicar que ave e, imaginem um cardinalito da Venezuela, só que este em tons de amarelo e preto, são parentes deste ultimo e a sua procedência, costumes e gostos similares, princípios estes para uma vida e criação em cativeiro. HABITAT: Esta pequena ave em estado selvagem vive entre os 2000 e 3000 metros de altitude, em regiões como as cordilheiras vulcânicas da Costa Rica, oeste do Panamá, Colômbia, Venezuela e equador. Mas desenganem-se pois apesar de da sua ampla distribuição o carduelis xanthogastra devido as massivas capturas, ao problema da utilização de pesticidas na agricultura assim como as amplas desflorestações levadas a cabo pelo homem e uma ave susceptível de seguir os passos de outras aves do género como por exemplo o cardinalito da Venezuela que na actualidade se encontra praticamente extinto do seu habita-te natural. MACHO: o macho tem cerca de 10 centímetros e pesa sensivelmente 12 gramas, apresenta uma cor preta brilhante em toda a cabeça pescoço e costas, e como parte ventral e peito um amarelo esverdeado, o bico e patas bem escuras (preto). FÊMEA: sendo uma espécie com dimorfismo sexual a fêmea tem uma cor bem diferente entre o verde oliva e um amarelo escurecido, o ventre e de cor amarelo não tão brilhante como o macho. As aves jovens tem uma cor parecida com a das fêmeas só se sabendo distinguir machos e fêmeas depois da primeira muda de pena. CRIAÇÃO EM CATIVEIRO: Não e uma ave muito vulgar no nosso pais sendo os holandeses e italianos os que mais as criam em cativeiro, principalmente para a hibridação com canário, sobretudo para fortalecer a oxidação das partes negras, o índice de fertilidade dos F1 de xanthogastra e o dobro da do cardinalito, está também a ser utilizado em cruzamentos e experiencias para aquilo a que um dia chamaremos de (canário preto). DOIS ANO DE EXPERIENCIA: As minhas aves já são nascidas em cativeiro o que facilita e de que maneira o seu manuseamento, mas mesmo assim as desgraças acontecem pois a muitos factores a ter em conta, a época e estação do ano de criação destas aves no seu habita-te natural não coincide com a que normalmente estamos acostumados a criar as nossas aves, á que ter muita atenção, aos factores da iluminação, temperatura e humidade pois deles depende o êxito ou desastre do nosso trabalho (PAIXÃO), diria mesmo que estes factores são mais importantes que a própria alimentação, são também aves que entram em muda com muita facilidade, por isso não e de estranhar se em Maio ou Junho interromperem bruscamente o ciclo reprodutivo e começarem a mudar a pena. Apesar de todos estes contratempos e contornos, inicio as criações dos meus xanthogastras no inicio de Janeiro, ainda que já venha aumentando lentamente as horas de luz desde Novembro passando de nove horas para dezasseis a fim de incrementar e estimular o ciclo reprodutivo, antes de acasalar evitando assim o máximo de ovos claros (por galar) na primeira postura, feito o acasalamento e juntos na gaiola a que ter em atenção para que o casal não se pegue em lutas que poderiam ser uma desgraça para os nossos propósitos, caso isto aconteça a que colocar uma divisória de separação de maneira a que se vejam ate que tudo esteja mais calmo e convivam em harmonia como um casal, ao fim de oito a dês dias se tudo estiver a correr bem retiro a divisória e coloco o ninho de preferência num local elevado da gaiola e camuflado por ramos artificiais, e importante que estejam resguardados para evitar o stress dos progenitores, pois apesar de de serem nascidos em cativeiro não deixam de ser aves silvestres. A fêmea coloca de 4 a 5 ovos, e as crias nascem ao decimo segundo dia de incubação, nascem completamente desplumadas e um pouco mais claros que os cardinalitos. Na alimentação para alem da mistura base de sementes secas, coloco germinado a base de ninger e nabo, a qual adiciono papa seca com vitaminas e minerais. Entre o quinto e sexto dia e altura de anilhas as crias, á que ter atenção, para que os pais não rejeitem as crias por causa desta, por volta dos quinze dias as crias começam a sair do ninho sendo separadas dos pais aos quarenta dias de vida, são colocados numa voadeira normalmente com uma fêmea já de idade, para que estes aprendam mais facilmente a procurar alimento, na altura da muda coloco na papa um suplemento apropriado para a mesma, assim como pólen e levedura de cerveja, (ou seja aumento os níveis de vitamina, proteína e sais minerais). Terminada esta etapa de aprendizagem 2008 e 2009, e com um resultado final de nove crias de dois casais, julgo poder dizer que para um (PRINCIPIANTE) nada mal. A partir daqui será sempre em busca de mais e melhor. (Quando digo MAIS e MELHOR claro que me refiro a MAIS conhecimento e MELHOR qualidade de vida para as aves). jmcarduelis